O hábito de fumar pode ser prazeroso no momento, porém a longo prazo ele traz diversos malefícios para a saúde do fumante. O fumo expõe a pessoa a 4.700 substâncias tóxicas, onde três são consideradas extremamente perigosas, o monóxido de carbono, que reduz a oxigenação sanguínea, o alcatrão, reúne uma gama de produtos cancerígenos como arsênio, chumbo e polônio e a nicotina, responsável pela dependência do cigarro. Juntas elas são capazes de afetar diversos órgãos.

Além disso o tabagismo afeta, diretamente, a vida das pessoas ao redor, os chamados fumantes passivos. Segundo uma pesquisa do Instituto Nacional do Câncer, esses indivíduos têm 30% mais chances de desenvolver câncer de pulmão e 24% mais chances de infarto. Ainda que não sejam fumantes, eles são expostos a todas as substância pelo contato constante com a fumaça tóxica do cigarro.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, atualmente, aproximadamente dois bilhões de pessoas sejam vítimas do fumo passivo, sendo que, desse número, quase 700 milhões são crianças, o que aumenta as chances de pneumonia, bronquites e infecções de ouvido. No Brasil, o Ministério da Saúde estima que quase 40% das crianças sejam vítimas do fumo passivo.

O cigarro é diretamente responsável por:

Nove em cada 10 mortes por câncer de pulmão.

Três em cada 10 mortes por qualquer tipo de câncer.

Três em cada 10 mortes por doenças cardiovasculares.

Oito em cada 10 casos de DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), como o enfisema pulmonar ou a bronquite crônica.

Uma em cada 2 mortes de fumantes.